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Ex-PM suspeito de escoltar carga de cigarros contrabandeados é transferido de hospital para presídio no Rio Grande do Norte.

  • Foto do escritor: Nicolas Maycon
    Nicolas Maycon
  • 21 de set. de 2024
  • 3 min de leitura

João Grandão foi preso após procurar atendimento no Hospital Walfredo Gurgel na quarta-feira (18) por ter sido baleado em operação que apreendeu 300 caixas de cigarros contrabandeados.

O ex-policial militar João Maria da Costa Peixoto, mais conhecido como João Grandão, foi transferido na noite de quinta-feira (19) do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal, onde estava internado, para um presídio estadual.

A informação foi confirmada nesta sexta-feira (20) em uma nota assinada pelas polícias Federal e Civil e pela Receita Federal. A unidade prisional para qual o ex-PM foi levado não foi divulgada, mas as autoridades informaram que ele foi internado na enfermaria do presídio.

João Grandão foi baleado durante uma operação da Receita Federal e da Polícia Civil que apreendeu caminhões com cerca de 300 caixas de cigarros contrabandeados em Monte Alegre, no interior do estado, na quarta-feira (18). Ao procurar atendimento no Hospital Walfredo Gurgel, ele acabou preso na unidade de saúde.




O ex-PM, que já era considerado foragido da Justiça, foi preso no hospital em flagrante por contrabando e tentativa de homicídio qualificado, segundo a nota divulgada pelas autoridades.


De acordo com a PF, a Polícia Civil e a Receita Federal, João Grande é suspeito de escoltar a carga de cigarros apreendida e ter atirado contra os agentes envolvidos na operação.

Um policial civil e um agente da Receita Federal também foram baleados, mas não correm risco de morte, segundo os órgãos.

"A ação inicialmente visava a fiscalização de mercadorias contrabandeadas principalmente cigarros de origem estrangeira, integrada pelos órgãos citados, quando três homens em um veículo dispararam contra as equipes da Polícia Civil e da Receita Federal, gerando intenso tiroteio", informou a nota.

As autoridades informaram ainda que o caso segue sob investigação e que a polícia trabalha para identificar outros suspeitos.


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Ex-PM é suspeito de escoltar cigarros


O ex-policial militar João Grandão é suspeito de fazer a escolta da carga de cigarros contrabandeados que foi apreendida em uma operação da Polícia Civil e da Receita Federal na quarta-feira (18) em Monte Alegre, no interior do Rio Grande do Norte.

"A polícia está fazendo a investigação, mas o que se sabe até agora é que ele [João Grandão] estava na escolta e que ele foi um dos que efetuaram disparos contra os agentes da segurança", disse o delegado da Receita Federal Wyllo Marques.

"Aparentemente ele estava na escolta da carga de cigarros, que, por ser uma carga muito valiosa, e poder ser alvo de outros bandidos, eles normalmente operam com um caminhão, com um veículo de grande porte sempre - ou quase sempre - com uma escolta por parte de outros bandidos que fazem a segurança daquela carga", completou.


O delegado explicou que o objetivo da Receita Federal era fazer apenas o monitoramento da carga e não uma abordagem, como acabou ocorrendo. Os motivos que levaram à abordagem, segundo ele, ainda serão investigados pela Polícia Civil.

"É sempre melhor que a gente consiga fazer uma apreensão de maior porte, porque gera um dano muito maior ao tráfico", completou.


RN é rota do tráfico de cigarros contrabandeados


Segundo o delegado da Receita Federal Wyllo Marques, 75% dos cigarros comercializados no Rio Grande do Norte em 2023 foram contrabandeados do Paraguai. O estado, explicou o delegado, faz parte de uma rota internacional do tráfico de cigarros contrabandeados.

 
 
 

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